Em recuperação e prestes a voltar para o Acre sofro ainda com os incômodos das sequelas da agressiva intervenção cirurgica. Resumo-a assim: ela fragiliza até a alma do sujeito.
Dói o peito, dói a perna – de onde foram tiradas as safenas.
Tive dois retornos no Incor, em dois dias seguidos. O primeiro foi ao médico, que alterou a receita aumentando o número de remédios e redobrando os conselhos para mais repouso.
Repouso absoluto.
Também fiz retorno para o curativo: apemas para constatar uma necrose na coxa, suspender o remédio que vinha passando e substituí-lo pela papaína, uma loção manipulada e antiga. Ela deve destruir a crosta preta que se forma até curá-la.
Alegam que o processo levará de dois a três meses.
A boa notícia fica por contas das visitas que recebei.
Primeiro foi a do parceiro das letras Dandão, que cumpre seus últimos anos de doutorado em aqui em São Paulo. Está mais gordo. O humor continua o mesmo. A inteligência continua sofisti8cado. E o jeitão acreano de ser ainda se esbanja com carinho. Papeamos por mais de uma hora.
Foi agradabilíssimo. De lambuja ganhei um exemplar autografado de seu último livro: Trilhas Urbanas, de edição caprichada. É minha leitura atual, enquanto convalescente.
Afonso Sávio, uma espécie de anjo do asfalto, um poeta, ex-seminarista, que conheci na emergência, também visitou-me rapidamente. Disse boas palavras e deixou um pouco de sua aura positiva no ambiente.
De resto estou ansioso para voltar.
PS: Em definitivo concluí o meu romance, O ESCARAVELHO DE FLORESTA, que agora vou remeter para revisão. Publico-o ano que vem.
A todos um abraço.
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