sábado, 30 de outubro de 2010

O Escaravelho da Floresta

Depois de quase seis meses escrevendo diariamente o meu romance, que intitulei provisoriamente de "O Escaravelho da Floresta", me senti aliviado. E triste ao mesmo tempo, pois estava vivendo intensamente a história,
Mas, tinha que terminá-lo e enviá-lo para revisão.

Escrevei os últimos capítulos aqui em São Paulo, no pré-operatório. No Incor, e também nos pós-operatório. Escrever era o bálsamo que me aliviava todos os dias,

Eu coloquei o ponto final a exatamente rês dias atrás, quando encerrei o vigésimo capítulo, uma espécie de epílogo. Fiquei alegre ao terminá-lo. E triste também, pois agora sinto falta da trama e dos personagens...

Então remeti o texto para o meu revisor oficial e de profunda confiança, o Márcio Chocoroqui, um intelectual que não se furta à humildade e ao capricho pelo que faz, além de ser um dos papos mais interessantes de todo o Acre.

Márcio me respondeu, assim:

"Dei uma olhada no livro, por alto.


Após o segundo turno e o feriadão começo a revisão. Agora, os convites para tomar cerveja proliferam. E não posso recusar. Pelo que vi, nas primeiras páginas, não dará muito trabalho.


Não se preocupe que em breve estará pronto.


Não sei se você terá pressa nisso. Considerando tudo por que você passou, talvez sim. Talvez cada instante da vida, agora, lhe seja precioso. Mas não tenha pressa não. Creio que seja o momento de ter tranquilidade, ver tudo com parcimônia.


Enquanto digito isto, chove. E o barulho da chuva revela que tudo na natureza tem o seu tempo, pois a chuva rega as plantas, que florescerão e darão frutos na hora certa.


Também as águas fluirão para os rios e igarapés. Tudo num ritmo lento e espontâneo. E é assim que deve ser. Stélio: sem a pressa destes tempos modernos e com a naturalidade que o rio Acre, por exemplo, toca suas águas.


Um forte abraço e boa recuperação."

Obrigado Márcio, que o acaso o premie com os bons fluídos.



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