Meu bom e generoso compadre, Stélio, realmente a porra do acaso foi extremamente bondoso conosco, estamos vivos, e a vida enquanto vida, ela simplesmente é.
Chutar a bola da vida é tudo que deve ser;
É arma de um artista que quer ver acontecer no reino bem-amado os frutos dos que amam a terra.
As perspectivas do caminho estão abertas;
Os frutos não podem se estragar;
O desejo e o amor pela terra devem reinar.
A dádiva do acaso, que nos permite bons encontros, é generosa e nos pede intensidade.
O homem que não pára para refletir corre o risco de perder os passos.
O homem que não tem tempo para si não tem audácia para vencer com serenidade.
O fim do pensamento criativo é o começo da escravidão da liberdade.
Nobre compadre, Stélio, sejamos vulcânicos em nossas ideias para rompermos com as consciências medianas.
Congratulações filosóficas!
Viva a filosofia trágica que não tem medo de arriscar sempre novos horizontes, pelo fato de acreditar no homem e no instante que a vida proporciona!
Guilherme da Silva Cunha
Filósofo trágico
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