sábado, 23 de outubro de 2010

O acaso não é por acaso

Meu bom e generoso compadre, Stélio, realmente a porra do acaso foi extremamente bondoso conosco, estamos vivos, e a vida enquanto vida, ela simplesmente é.

Chutar a bola da vida é tudo que deve ser;

É arma de um artista que quer ver acontecer no reino bem-amado os frutos dos que amam a terra.

As perspectivas do caminho estão abertas;

Os frutos não podem se estragar;

O desejo e o amor pela terra devem reinar.

A dádiva do acaso, que nos permite bons encontros, é generosa e nos pede intensidade.

O homem que não pára para refletir corre o risco de perder os passos.

O homem que não tem tempo para si não tem audácia para vencer com serenidade.

O fim do pensamento criativo é o começo da escravidão da liberdade.

Nobre compadre, Stélio, sejamos vulcânicos em nossas ideias para rompermos com as consciências medianas.

Congratulações filosóficas!

Viva a filosofia trágica que não tem medo de arriscar sempre novos horizontes, pelo fato de acreditar no homem e no instante que a vida proporciona!

Guilherme da Silva Cunha

Filósofo trágico

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