Os ditados populares, não raros, estão repletos de sabedorias e ensinam morais ou verdades que sempre são de bons alvitres. Pelo menos foi assim que nos ensinaram as nossas vovozinhas que viviam para nos dar conselhos.
Nesse sentido, o velho ditado popular que afirma que quem ri por último ri melhor pode muito ser aplicado ao efeito Luiz Calixto como o candidato a vice-prefeito na chapa do PMDB, encabeçada pelo ex-deputado federal Fernando Melo.
O PMDB foi o partido que trabalhou com mais dificuldade a escolha de seu candidato a vice-prefeito, pois vários nomes foram sondados, especulados, lançados numa articulação infrutífera que parecia vir se tornando um pesadelo.
Primeiro foi a escolha do tenente-coronel Juvenal, da Polícia Militar, que fez um dengo danado e acabou desistindo depois de quase ser lançado oficialmente. Sua desistência, os peemedebistas creditam à pressão do governo, que via no militar um agregador de votos em bairros populosos de Rio Branco. Assim, Juvenal deu babau.
De maneira quase incontinenti, os caciques do PMDB e o próprio pré-candidato Fernando Melo passaram a analisar outros nomes e pensaram até em uma “chapa puro sangue”, quando foram sondados nomes técnicos do partido como Maria Alice e Roberto Feres, opção que não demorou a ser descartada.
Em seguida, a cúpula do partido, juntamente com seu maior aliado, o senador Sérgio Petecão (PSD), não deixaram de se desdobrar na empreitada que tendia à escolha de um nome jovem, claro, de olho no eleitorado que mais cresceu nos últimos anos, a juventude, a exemplo das opções feitas pela Frente Popular, que escolheu Márcio Batista (PC do B), e do PSDB, com a indicação do vereador Alysson Bestene (PP).
O nome de Eduardo Ribeiro, da juventude do partido, chegou a ser o indicado, e, quase teve o martelo batido. Eduardo Ribeiro, filho de Valmir Ribeiro, conselheiro do TCE, além de jovem, também conferia a ao PMDB uma chapa puro sangue. De uma para outra tudo mudou.
O nome do ex-deputado oposicionista Luiz Calixto surgiu como uma aliança que, segundo as principais lideranças que coordenam a candidatura de Fernando Melo, torna a candidatura do PMDB, “a mais oposicionista ao PT”. Calixto tem sido um ferrenho adversário da Frente Popular de um modo geral, e do senador Jorge Viana e do governador Tião Viana, em particular.
“Agora a população de Rio Branco tem claramente a sua disposição uma opção de voto em uma oposição clara e absoluta ao projeto da Frente Popular”, afirma Fernando Melo. Claro, que a candidatura do líder nas pesquisas, Tião Bocalom, é evidentemente de oposição, e com tradição nesta tradição. Mas, com a presença de um “xiita”, como Calixto, Bocalom pode soar um opositor moderado.
Isto, nós sabemos, é o que aparenta a olhos vistos, mas a verdade é que se trata apenas de uma questão de estilos de atuação. Mas, é também inegável que Fernando Melo ganha mais com a opção de Calixto como seu companheiro de chapa do que todas as opções anteriores.
E, por quê?
Por uma razão muito simples: Calixto é independente, não está sujeito a pressões, tem experiência política e vai ocupar um lugar de destaque na campanha do PMDB, talvez até mesmo sendo um dos coordenadores, além de atuar na linha de frente da no programa eleitoral.
Aliado a isso, o PMDB pretende contar com uma dedicação especial do deputado federal Flaviano Melo, na campanha em Rio Branco, e do senador Sérgio Petecão, que não esconde de ninguém que vai rodar os bairros quantas vezes se fizeram necessárias. E sempre com Fernando Melo e Luiz Calixto a tiracolo. E isso não pode ser ignorado pelos mentores dos demais candidatos.
O efeito Calixto, portanto, é positivo também por outro aspecto: mexeu com a militância do PMDB, unindo-a, a tal ponto, que até o velho combatente Armando Dantas, não deixou de recolher a barriga, encher o peito e afirmar que está se sentido como se estivesse de volta ao movimento estudantil, nos velhos tempos da Viração.
E tudo se encerra amanhã, na convenção do PMDB, onde Melo e Calixto serão homologados candidatos. E recomeça no dia seguinte, quando ambos estão legalmente aptos a meter a cara na campanha.
E agora somente resta aguardar os desdobramentos.
Nesse sentido, o velho ditado popular que afirma que quem ri por último ri melhor pode muito ser aplicado ao efeito Luiz Calixto como o candidato a vice-prefeito na chapa do PMDB, encabeçada pelo ex-deputado federal Fernando Melo.
O PMDB foi o partido que trabalhou com mais dificuldade a escolha de seu candidato a vice-prefeito, pois vários nomes foram sondados, especulados, lançados numa articulação infrutífera que parecia vir se tornando um pesadelo.
Primeiro foi a escolha do tenente-coronel Juvenal, da Polícia Militar, que fez um dengo danado e acabou desistindo depois de quase ser lançado oficialmente. Sua desistência, os peemedebistas creditam à pressão do governo, que via no militar um agregador de votos em bairros populosos de Rio Branco. Assim, Juvenal deu babau.
De maneira quase incontinenti, os caciques do PMDB e o próprio pré-candidato Fernando Melo passaram a analisar outros nomes e pensaram até em uma “chapa puro sangue”, quando foram sondados nomes técnicos do partido como Maria Alice e Roberto Feres, opção que não demorou a ser descartada.
Em seguida, a cúpula do partido, juntamente com seu maior aliado, o senador Sérgio Petecão (PSD), não deixaram de se desdobrar na empreitada que tendia à escolha de um nome jovem, claro, de olho no eleitorado que mais cresceu nos últimos anos, a juventude, a exemplo das opções feitas pela Frente Popular, que escolheu Márcio Batista (PC do B), e do PSDB, com a indicação do vereador Alysson Bestene (PP).
O nome de Eduardo Ribeiro, da juventude do partido, chegou a ser o indicado, e, quase teve o martelo batido. Eduardo Ribeiro, filho de Valmir Ribeiro, conselheiro do TCE, além de jovem, também conferia a ao PMDB uma chapa puro sangue. De uma para outra tudo mudou.
O nome do ex-deputado oposicionista Luiz Calixto surgiu como uma aliança que, segundo as principais lideranças que coordenam a candidatura de Fernando Melo, torna a candidatura do PMDB, “a mais oposicionista ao PT”. Calixto tem sido um ferrenho adversário da Frente Popular de um modo geral, e do senador Jorge Viana e do governador Tião Viana, em particular.
“Agora a população de Rio Branco tem claramente a sua disposição uma opção de voto em uma oposição clara e absoluta ao projeto da Frente Popular”, afirma Fernando Melo. Claro, que a candidatura do líder nas pesquisas, Tião Bocalom, é evidentemente de oposição, e com tradição nesta tradição. Mas, com a presença de um “xiita”, como Calixto, Bocalom pode soar um opositor moderado.
Isto, nós sabemos, é o que aparenta a olhos vistos, mas a verdade é que se trata apenas de uma questão de estilos de atuação. Mas, é também inegável que Fernando Melo ganha mais com a opção de Calixto como seu companheiro de chapa do que todas as opções anteriores.
E, por quê?
Por uma razão muito simples: Calixto é independente, não está sujeito a pressões, tem experiência política e vai ocupar um lugar de destaque na campanha do PMDB, talvez até mesmo sendo um dos coordenadores, além de atuar na linha de frente da no programa eleitoral.
Aliado a isso, o PMDB pretende contar com uma dedicação especial do deputado federal Flaviano Melo, na campanha em Rio Branco, e do senador Sérgio Petecão, que não esconde de ninguém que vai rodar os bairros quantas vezes se fizeram necessárias. E sempre com Fernando Melo e Luiz Calixto a tiracolo. E isso não pode ser ignorado pelos mentores dos demais candidatos.
O efeito Calixto, portanto, é positivo também por outro aspecto: mexeu com a militância do PMDB, unindo-a, a tal ponto, que até o velho combatente Armando Dantas, não deixou de recolher a barriga, encher o peito e afirmar que está se sentido como se estivesse de volta ao movimento estudantil, nos velhos tempos da Viração.
E tudo se encerra amanhã, na convenção do PMDB, onde Melo e Calixto serão homologados candidatos. E recomeça no dia seguinte, quando ambos estão legalmente aptos a meter a cara na campanha.
E agora somente resta aguardar os desdobramentos.
Um comentário:
A união entre Fernando e Calixto fortalece não só a chapa, como também a democracia.
Texto e análise inteligentíssimos, sereno! Parabéns.
Grande abraço.
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